Não é por acaso que as Franquias são uma das melhores opções de investimento. Segundo o balanço preliminar da ABF, em 2019 o faturamento do Franchising Brasileiro cresceu 6,9% em comparação ao ano de 2018.
Dentro das expectativas do faturamento, esses números representam a retomada do crescimento econômico com o apoio do franchising e consequentemente a geração de novos empregos.
O número de novas unidades cresceu em 5,1% no ano passado, gerando uma média de 25 novas unidades franqueadas abertas por dia, e a quantidade de empregos gerados diretamente pelo setor também aumentou para 4,8%, chegando a cerca de 1,36 milhão. Com esses número a ABF estima que a cada franquia aberta em 2019 foram criados em média 9 postos de trabalho formal no Brasil.
Além da confiança que os investidores têm neste setor, este aumento deve-se também ao crescimento de 6,3% na receita nominal do varejo ampliado brasileiro, onde as atividades que mais se destacam são as relacionadas a artigos de uso pessoal e doméstico, bem como veículos e motos (partes e peças) e materiais de construção.
Segmento em destaque
Um dos segmento que conseguiu destaque no último ano foi o de Casa e Construção. Ficando com a segunda melhor performance em abertura de novas franquias, esse segmento. Outro fator que impulsionou esse setor foi aquecimento do mercado de imóveis.
De acordo com Diretor Executivo da ABF, Marcelo Maia, “Houve um aumento significativo de empreendimentos lançados e da compra e venda de imóveis que movimentam toda a cadeia”.
Projeções para 2020
Com a expectativa de retomada do crescimento da economia, aumento do PIB, o avanço das reformas e a redução da taxa básica de juros, muitos empresários estão mais otimistas com os números para 2020.
Segundo a ABF, a projeção do faturamento no Franchising Brasileiro deve aumentar cerca de 8%, já para o número de novas unidades o aumento deve ser de 6% seguindo de mais 6% para o número de empregos gerados diretamente pelo setor. “Com isso, o franchising brasileiro pode manter indicadores sólidos e um faturamento mais forte, de cerca de 8%, ou até mais caso as principais reformas estruturantes na esfera federal venham a se concretizar”, afirma André Friedheim, Presidente da ABF.